sábado, 5 de novembro de 2011

"arde a bandeira
no prepúcio encantado
fodem os colhões
um sol angustiado
tenho pêlo nobre
encaracolado
e esteve agora sobre
o pólo apaixonado
esta mesma perna
que vai no povoado
ao alto céu se abra
a interna impura asa
saem sons pelo cabelo
numa sina estranha
há fé no esqueleto
quando sobe a montanha
o nascimento imprevisto
do animal espancado
que nunca tinha visto
assim penteado
nessa cama italiana
tecida a beijo grego
é uma vontade negra
um maxilar delicado
e punhos ouro d'ouro
guardas da floresta
um fio de pêlo louro
arranquei-te numa festa."

de Miguel Correia, in "Lugar comum", 101 noites, 2006

Este "Poema" (e não é por acaso  que a palavra poema está entre aspas) do nosso actual Sr Secretário Regional da Sáude leva-me a pensar que se ele chegou aonde chegou, foi porque ninguém sabia desta sua tão grande veia "poética" (e mais uma vez as aspas têm a sua razão de estar).

(há calão para prepúcio???)

3 comentários:

  1. hahahhahahha!!! hahahha!!! hahahhahahhahahha!!! e dito a maneira do norte"masqueputade beia carago!" meu Deus, está explendoroso.

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  2. Forte pancada tem o nosso Portugal para criaturas estúpidas.

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