domingo, 9 de setembro de 2012

Ela chegou-se à nossa beira, pediu licença, poisou a sua mala e o seu copo na nossa mesa em frente ao palco no Coliseu e disse-nos que ia viver o momento. Alta, loira, de cabelos encaracolados e com um corpinho de fazer inveja (mas não necessariamente bonita). Ela dançou como quis e bem entendeu, sem se chatear com os nossos olhares e os dos outros. Ali, naquele momento era ela, o som da Banda@com e o seu momento.
A partir desta noite entre o nosso grupo sempre que alguém decide fazer uma maluqueira e não pretende dar satisfações a ninguém diz em honra da Loira do Coliseu que vai viver o seu momento.
Ontem, na festa da RFM, avistei-a. Veio de mansinho com o seu jeitinho para a dança, sorriso nos lábios, pendurou a sua mala na porta ao lado e decidamente começou a viver mais um seu momento. Assisti deliciada a mais este momento daquela figura anónima que há dois anos e com uma simples frase, muito tema de conversa nos trouxe ao grupo.
Não resistindo à tentação fui-me aproximando dela, coloquei a minha mão no ombro e disse-lhe: " Você não me conhece de lado nenhum, chamo-me Teresa e há dois anos numa festa Branca do Coliseu você refrescou a nossa maneira de ser". Riu-se imenso, abraçou-me, disse-me que se chamava Clarisse e que tinha sido um prazer.

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