segunda-feira, 8 de novembro de 2010

N.Y by Words

10 adultos a partir do nosso  pequenino Aeroporto João Paulo II e a chegar ao grande Boston Logan Aeroport. Na bagagem semi vazia e à mistura com as nossas farpelas mais quentes dos nossos roupeiros estavam grandes expectativas e muita vontade de nos divertirmos.
Tenho um grande fascínio pelos E.U.A, gosto dos contrastes daquela terra e daquelas gentes. Sair pela porta do terminal E, aspirar o ar frio e seco, sentir os dedos a arrefecer, procurar e procurar a carteira de cigarros Real Feitoria e como sempre ver que não tenho nenhum isqueiro (independentemente de ter colocado 3 isqueiros dentro da mala) pedir lume e  tragar a primeira dose de nicotina, após 6 horas sem fumar, à mistura com a adrenalina e os risos do pessoal que nos acompanha é uma sensação em grande, é o mote para uma grande viagem.

A partida começou com um ligeiro stress na Alamo Rental porque não conseguimos fazer um up-grade para alugar uma carrinha grande e tivemos que partir em 2 SUVs, tive receio que nos perdêssemos, que os GPS não funcionassem ou que dessem rotas diferentes para os 2 carros, tive receio pelo cansaço que começava a sentir e saber que ainda tínhamos pelo caminho mais 4 horas de viagem e que a entrada em N.Y não é nada fácil. Mas felizmente, melhor não poderia ter sido, fizemos a viagem em 4 horas e meia, e chegamos a Jersey City com a graça de Deus.

Ficamos a dormir num Motel em Nova Jersey, porque mais uma vez a discrepância entre os valores dos hotéis em Nova Iorque comparados com os arredores é um absurdo.
Os 3 dias passados em Nova Iorque foram percorridos a caminhar, a tentar ver-mos o máximo possível e a tentar absorver e desbravar aquela floresta de Arranha- Céus.

Houve 3 momentos em que emocionei-me e as minhas lágrimas viram a luz do sol, o primeiro ao visitar a Igreja em frente ao Worl Trade Center, ver os desenhos das crianças que perderam os seus familiares no Atentado e imaginar se cada uma delas tem NESTE momento um colo, uma pessoa que possa dar um abraço, uns ouvidos que as possam escutar e uma boca para as aconselhar em substituição do pai ou da mãe que perderam. O segundo foi na Broadway, fomos ver o Mamma Mia e eu delirei, só me faltou saltar para cima da cadeira agarrar nas minha amigas e dançar e dançar. O último foi aquando a chegada da surpresa que tinha preparado para o 40ª aniversário do meu Mais-que-tudo e para os meus amigos, ver a cara deles quando me dirigo a uma Black Stretch Limousine e gritar: " Queridos, é nossa por 2 horas". Depois destas emoções todas, vazei as lágrimas todas!

A viagem de regresso a Boston foi intercalada com uma noite em Pawtucket para podermos ir ao Outlet, porque viagem à América sem idas aos Outlets não é viagem. E foi a puta da loucura, cada um por si e Deus por todos até à hora combinada de reencontro.

Resta-me a saudade dos States e certeza que vou lá voltar.

4 comentários:

  1. hihihi já estava a estranhar a tua ausência...que bom que adoraste...agoras falta postar os km's de roupas/coisas que trouxeste na bagagem...hhehhe...curiosidade mata!

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  2. Confessa lá qto tempo estiveram no Outlet???

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  3. Kaipiroska
    Digamos que aquilo abria às 10 horas, e nós estavamos já lá de garras afiadas e a bater com os pés tipo cena de cavalos de corrida antes de abrir as boxes.
    Ao todo 9 horas e nem parei para almoçar, vou aviada com barritas e fruta que marfava de uma loja para a outra. Isto é literalmente verdade (infelizmente).

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